quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

é hora de dar tchau

mais um ano que está indo. um ciclo que se encerra.
2009 foi importante. muitas mudanças em minha vida.
conheci pessoas legais, reencontrei pessoas muito bacanas.
arrumei um emprego. ganhei dinheiro. gastei mais ainda.
se fosse fazer um balanço, diria que foi melhor do que pior.
aprendi muito, isso é importante.
me soltei muito aqui no Alado.
contei minhas verdades e minhas mentiras sinceras.
agora, vou me despedir daqui.
preciso renovar muita coisa em mim.
não por minha escolha. escolheram essa transformação pra mim. quase me obrigaram.
queria agradecer muito a todos que me acompanharam durante o tempo que aqui escrevi.
gostaria de deixar um beijo especial pra Jaya, Luana P., Paulinha, Mila e Jester.
agradeço a vocês pela amizade e carinho mesmo de longe, mesmo sem ter certeza de quem somos.
claro que não vou parar de escrever. quem disse que eu consigo?
prometo que em breve criarei um novo blog.
um blog de uma nova pessoa.
e vou procurar cada um dos blogs que eu acompanho hoje, com certeza!
feliz ano novo para todos!
e torçam por mim!
meus beijos e carinho em todos vocês!!
:)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

e transborda

pode ser porque faz muito tempo que eu não digo. pode ser porque eu tô carente. pode ser porque eu quero ouvir você me dizer o mesmo.

mas no fundo, acho que é porque é verdade. e transborda.

tenho vontade de dizer que eu te amo.

e é só.

sobre a chuva

tem gente que fica triste. tem gente que fica mal-humorado.
por que não se molhar?

eu aqui dentro dessa sala bagunçada, rodeada por papéis inúteis e ela caindo lá fora.
e eu só fiquei triste por não poder estar lá fora, curtindo e me energizando com ela.

hoje é um dia daqueles em que eu estou no auge da alegria!

e nem tem um motivo especial, só o dia que tá legal.
e eu quero (mais que tudo) sorrir e curtir!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

dez de dezembro

"Eu não vou chorar
Você não vai chorar
Você pode entender
Que eu não vou mais te ver
Por enquanto
Sorria e saiba o que eu sei
Eu te amo"

Nando Reis - Dessa vez

há 26 anos, nascia ele. diz que quase nasceu na estrada. um sufoco.

ele ia pra escola fantasiado de super-herói. cresceu aprendendo coisas lindas com o pai. talvez ele também goste de fantasias que nem eu. talvez a gente se pareça nisso.
vi suas fotos de infância em um álbum de família, certa vez na sua casa. me apaixonei um pouco mais. era ele, todinho, como eu gostava tanto. queria lhe chamar de meu menino pra sempre. meu menino maluquinho.

hoje é aquilo que eu não sei explicar. ele tá aqui dentro, bem no fundo.
as coisas mudam com o tempo e eu sei que nada é mais como foi um dia. um dia que foi tão bom pra nós dois...
mas ele ainda me surpreende. ele aparece de cada jeito que me deixa brava, às vezes.
já mandei ele ir embora muitas vezes.
mas ele volta. ou nunca vai.

e o problema...
é que se ele sai, a porta permanece aberta.

eu queria dar de presente pra ele uma caixa de sonhos. colocar cada um deles, com carinho e cuidado numa caixa bem linda e entregar em mãos, com meu melhor sorriso. todos os sonhos dele, que eu desejo tanto que se realizem, só pra ver ele cada vez mais feliz.

feliz aniversário, Sr. P.
um beijo!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

nós

vamos nos casar em outubro de 2017. eu vou estar com 30 anos e você com 35. estarei magra, gostosa e com os cabelos mais lindos do que nunca. até lá já vou ter tatuado o morango e a pimenta. e mais alguma coisa, quem sabe? você estará mais lindo do que nunca. estará um pouco mais forte e sobre os seus cabelos, não vou nem tentar imaginar nada, porque essa é a sua parte mais imprevisível. você já não vai mais fumar, pelo menos por um tempo. e nós estaremos satisfeitos com a vida, cheios de planos e muito felizes. você vai ficar me enchendo pra ter logo um filho. e ainda por cima vai ficar falando que quer menina, já que a na sua casa são dois homens. e eu sempre com meu medo bobo, que você sabe fazer passar.

a cerimônia vai ser simples, no cair da tarde. não vai ter padre nem pastor. sim, nós dois somos contra. só um juiz, pra garantir as formalidades. eu assinarei com vontade seu sobrenome lindo junto ao meu. e as alianças vão ser lindas. já posso sentir minha mão esquerda trêmula ao receber a sua. muitas flores enfeitando tudo, muitos amigos compartilhando com a gente esse momento maravilhoso. o sítio vai ficar pequeno pra tanta gente. nós vamos partir o bolo branco, todo decorado e feito de chocolate branco e meio amargo por dentro. vamos entrelaçar os braços na hora do brinde e a fotógrafa aproveitará a imagem perfeita do meu sorriso e do seu olhar admirado. será o porta-retrato da sala de estar. minha sogra vai me abraçar forte e dizer que me ama como filha e que espera que você me faça muito feliz. meu sogro, vai dizer que se orgulha de mim e que desde sempre sabia que eu entraria pra família. vamos rir os três juntos, então. e mais uma foto pra sala de estar.

minha mãe, vai chorar porque está me perdendo. mas vai ficar imensamente feliz porque sabe o quanto eu te amo. e o quanto você me merece. ela confia em você, mesmo sem saber porque. as moranguinhos, cada uma mais linda que a outra, vão dizer: Kerooollls!! a gente tá muito feliz por você! que lindooo!! ai, como eu vou suspirar! a Eliana vai ser madrinha e vai me olhar com carinho e dizer: você fez a escolha certa e vai ser muito feliz, parabéns, vocês são lindos.

vamos ser fotografados dançando, beijando, de mãos dadas, recebendo os cumprimentos e tudo mais. e depois, quando eu for me trocar e colocar o vestido sexy da festa, vou fofocar com as meninas sobre a lingerie deslumbrante da lua de mel, enquanto seus amigos lhe convencem a tomar uma dose de uísque. quando a festa estiver bem animada, nós fugiremos dali pro hotel. passaremos a noite mais gostosa do mundo, comemorando e lembrando de cada detalhe do dia. eu vou te acordar logo, porque estarei ansiosa pra viagem. você, sempre sonolento, vai acabar sorrindo e indo logo comigo pro banho. só haverá felicidade, em cada instante.

faremos a viajem dos meus sonhos. eu vou falar francês o dia todo. e você vai me abraçar quando um hóspede inglês olhar pra minha bunda. eu vou perder um dia inteiro no Louvre. e você vai ficar feliz ao ver meus olhos brilhando. vamos fazer sexo com loucura e não nos cansaremos um do outro em momento algum. eu vou te amar infinitamente, sem pensar no pra sempre.

eu vou ser a mulher mais feliz do mundo, porque vou saber que quando você acordar e olhar pra mim, você vai pensar: é ela!


e deixa eu sonhar...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

será que a vaidade compensa?

"é, eu pensei também em mais pra frente, tatuar um morango do lado direito do corpo e uma pimenta do lado esquerdo. no quadril, talvez, aqui, onde pega a calcinha, sabe?"

eu hoje, conversando com um amigo no msn, reclamei que tá doendo pra colorir minha tattoo. aí ele disse: "como você sabe, a beleza às vezes exige um pouco de sacrifício".
peraí, um pouco? não, é muito, mesmo!! depilar dói, fazer tattoo dói. furar a orelha dói. unha encravada dói. e não é só dor. imagina que você precisa substituir a coxinha de frango com catupiry + coca-cola de 1 real por uma maçã. é bom isso? fala sério!
e acordar às 6 da manhã pra entrar numa sala com luz de boite pra fazer spinning? isso porque você precisa queimar as calorias da cox... quer dizer, da maçã. até que o spinning eu gosto. o foda é a maçã no lugar da coxinha.
e a grana? desenbolsar 40 reais pra fazer uma queratinização, pra ver se o cabelo fica menos parecido com palha.

isso tudo pra você chegar no rock, encher a cara de absinto, ganhar uma sopradinha (tava quente demais!) nas costas do Rei, mas no fim da noite - ou melhor, no início do outro dia - não poder cair na piscina do Grande Hotel Ouro Preto com ele, porque tá menstruada.
Rá! Descobri porque eu tô de mau humor hoje...

descoordenada

depois que saí de lá, decepcionada comigo e com a falta de sorte (é, não era meu dia), fiquei ainda com a voz dele na cabeça. ele tem voz de malandro. no caso dele, de mano. quase nenhuma característica dele me interessa. a não ser o olhar. ele olha diferente. parece que tá olhando mais fundo. mas eu sei que ele não me enxerga bem. ninguém enxerga, por que ele enxergaria?
saí de lá pra almoçar, sem fome. nem a coca eu tomei direito. bateu tristeza assim, do nada... será que misturou tudo com a ressaca? tosse, medo, nervosismo. e eu com uma sensação de que o mundo só tem me feito de boba. parece que eu tenho me iludido além da medida. de novo, essa droga de ilusão! essa coisa que me ronda. tem hora que é tudo tão intenso, que chego a pensar na possibilidade de ser tudo, mas tudo mesmo, pura ilusão.
deu vontade de chorar agora. deu preguiça. nem sumir adiantaria. talvez eu esteja precisando de um colo. talvez um porre. mas sem muita gente. talvez eu, comigo mesma.
esse verão queimando minhas costas. e eu por dentro com desejo de inverno e chuva. uma tempestade triste durante a madrugada inteira aqui em mim. mas eu tava querendo tanto esse verão... por que isso, então?
agora eu tenho é medo. não sei mais se quero que acabe tudo logo. nem sei, na verdade, se quero que comece.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

só saudade

inspirado no texto da Mila, do Em Cima do Salto Agulha, link ao lado.

eu quero sentir saudade de você e de nós. só saudade.
lembrar dos domingos no sofá de casa. das manhãs de amor escondido. da sua cama (a melhor do mundo). do cheiro. da sua cara de apaixonado. das suas cartas de amor.

ainda dói. ainda se faz um nó terrível na minha guela. é difícil entender.

mas eu sei que o que resta é mesmo a saudade. porque passou, tenho que admitir.

o seu cheiro mudou. a sua cama mudou. as manhãs se transformaram em madrugadas. e você agora só me escreve emails.

nós agora somos outros. talvez você tenha se transformado no que eu nunca quis que você fosse. o contrário do que eu achava que você era. muito diferente do que você parecia ser. e eu, ainda não me descobri. mas estou aqui me re-inventando. nascendo, já disse.




sexta-feira, 13 de novembro de 2009

verão

cerveja mais gelada.
roupa mais curta.
música mais alta.
sorriso mais aberto.
corpo mais quente.

então anda logo e vem me refrescar.

adoro verão!!
:P

domingo, 8 de novembro de 2009

o tempo!



para os historiadores, é fundamental. como diria a Helena: "deve ser entendido como volume, não apenas como linha, já que é uma base que nos sustenta". mas eu não sou boa pra falar sobre isso... definitivamente, me encanta, mas não sou boa nisso! quantas aulas dessas me surpreenderam, quantas vezes eu me vi mergulhada, rendida por aquelas palavras. não sei nem chegar perto de explicar o que eu senti.

"a gente nem sabe se ele existe"
essa frase, dita por ela, quando eu ainda era uma aluna do primeiro período. mais uma a ser reprovada por ela. mal sabe ela do quanto ela foi importante pra mim. hoje, consigo ver sentido em quase tudo que ela diz. e me fascino cada vez mais. Helena, minha professora. a mulher que da qual eu vou lembrar pra sempre. e como uma coisa que eu nem sei se existe pode siginificar tanto pra mim?

pra mim o tempo é renovação. a certeza de que o próximo minuto vai ser diferente, me dá coragem. eu tenho a esperança de que vai ser melhor (abandonando tudo que eu aprendo com a Helena).
o tempo é o que me dá coragem de continar seguindo. e de mudar o rumo, quando for preciso.

quando resolvi fazer a tatuagem, não sabia o quanto ela se apropriaria de siginificado. hoje, ela representa um momento extremamente marcante pra mim. sabe quando você sente que vai se lembrar de tudo isso pra sempre, não apenas por estar marcada fisicamente?
pois é, aconteceu tudo em um momento que eu sinto ser um dos mais importantes da minha vida. e a coragem de fazer, é a coragem que eu estou aprendendo a me permitir ter, pra tudo que for preciso. mesmo que doa, eu preciso. eu preciso passar pela dor, pra chegar ao prazer. não há nada melhor do que a sensação de prazer que vem depois. depois que a gente percebe que pode fazer aquilo que quer e que precisa.

a foto é de verdade, eu sou de verdade. essa noção de existir é tudo. porque eu, (in)felizmente existo.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

sabe o que eu acho?

pra mim não tem essa de que "homem é tudo palhaço" e "mulher é um bicho burro mermo". nós somos seres humanos. homem ou mulher, não importa. todo mundo trai e é traído, se decepciona e é decepcionado, beija por beijar, transa por transar, se apaixona, se joga, e cai, se machuca, sofre. não tem saída. não existe um manual de comportamento perfeito pra mulher e nem pro homem.

todo mundo tem o direito de fazer coisas erradas. todo mundo tem o direito de fazer escolhas erradas. o que o outro sente, só ele pode saber. não adianta a gente querer decifrar. odeio quando alguém vem com aquele papo de que mulher que dá no primeiro encontro é puta. ou então de que homem que chega junto na primeira vez é canalha.

cada um sabe o que pode, o que quer e o que deve fazer da vida. o fato de eu ter dado pra um cara que eu conhecia há menos de 2 horas, não siginifica que eu não possa me apaixonar por um cara bacana, gostar dele de verdade, respeitá-lo e ter um relacionamento sério como uma outra pessoa qualquer.

não é a mulher que está querendo ter postura masculina, achando que pode sair por aí pegando qualquer um. é o mundo todo que está mais liberal. essa liberdade sexual não é só pra mulher. é pro homem também, claro. não quero defender nem homem, nem mulher. cada um deve fazer o que achar melhor pra si, e assumir as consequências. mas o respeito deve vir de nós mesmos. não dá pra esperar que ninguém nos respeite, se nós mesmos não o fizermos.

pra mim, o que importa é o que a minha consciência vai dizer no dia seguinte. e não o que o outro vai pensar de mim. como dizem por aí, "o que os outros pensam é problema deles"

p.s.: quero deixar claro que adoro o conteúdo dos blogs que eu citei no texto e que os leio sempre e me divirto muito! respeito muito a opnião de cada um, mas tenho a minha.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

sem poesia

queria falar bonito. encher as palavras de laços e flores. mas não dá.
acabou o estoque de glitter aqui hoje. e o tempo ruim tá me dando preguiça de ir comprar.
alguém invejou o meu jardim e arrancou todas as flores que eu tinha palntado. eu planejei colher todas as manhãs, uma rosa vermelha pra me enfeitar pra você. mas você nem quis saber...

você foi buscar o perfume de outros jardins.

"quando você me quiser rever
já vai me encontrar refeita, pode crer"

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Selinho!

Olha que fofo:

Ganhei da Luana P. , do Sapatos Vermelhos, link ao lado.

Ela disse lá algumas características dela e mandou o selinho pra 6 pessoas.

Eu sou:

* ansiosa
*comilona
*sonhadora
*romântica
*lerda

por hoje só.

vou passar para:

Jaya, Jester e Paulinha.

Um beijo pra todos!!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Nascendo

estou nascendo, hoje. dói nascer.

- oi, tudo bem? um chá e um pão de queijo, por favor.
a moça me dá o troco, a fichinha e diz:
- seu olho tá vermelho.
- é, eu tenho alergia.
- ah... aí fica assim?
- fica.

doeu. quando eu descobri, doeu demais. já faz uns dias que eu tô com essa alergia. mas hoje, depois de uma conversa sem sentido, doeu mais fundo. agora dói a cabeça, por causa da alergia nos olhos. alergia de nuvem.

é que tava sendo paraíso. as nuvens, não estavam nos meus olhos. estavam sob meus pés.
mas de repente, antes mesmo que eu me desse conta, vc roubou elas de mim.

e ainda diz, com toda essa falta de vergonha na cara, que gosta de mim. mas não pode.
coitado de você. morro de dó de mim.

vai, meu bem. e vê se não volta, dessa vez. deixa eu aqui, com a minha alergia e com essa dor.
que dor, eu sei que passa. dizem que há remédio pra tudo nessa vida, não é?
me indicaram um tal de "tempo". e pra aliviar agora, uma certa "coragem".

é que eu tô nascendo hoje, meu amor. e nada pode ser mais importante agora.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

a Rita

Rita, um nome lindo.
Nome de um livro que eu li quando tinha uns 14 anos. E amei. Li umas 5 vezes.
Nome da minha tia-madrinha. Que é insana, às vezes, mas que eu amo.
E nome de uma pessoinha super especial que criou o Jornal das Pequenas Coisas - que é um paraíso.
E agora ela tá no blogspot, e linkada ao lado.
Aproveitem.
Um beijo!

sábado, 17 de outubro de 2009

tem que ser, será

acordei com a sensação de que estou no caminho certo. porque a vida sempre me pega de surpresa. e sem perceber eu já estou correndo na chuva, transbordando alegria, euforia. cheia de vida, cheia de sonho. não abandonarei jamais as expectativas. a felicidade está aqui dentro. e eu só quero curtir!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Sonhei!

não havia distância. nem física, nem a "outra".
aquela a qual não sei dar nome. uma distância que eu sentia existir entre nós mesmo nos momentos em que ficamos juntos.
havia carinho e desejo. o carinho que eu sempre desejei. o desejo que sempre existiu em mim e em você. agora mais intenso.

mas era só sonho.

Nova York continua muito longe.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

no radinho do banheiro

Me esqueça sim
Pra não sofrer
Pra não chorar
Pra não sentir

Me esqueça sim
Que eu quero ver
Você tentar
Sem conseguir

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

deixa eu sonhar!

baseado no texto da Mila, do Em Cima do Salto Agulha, linkada ao lado.
eu quero você pra andar de mãos dadas no shopping, tomando milk shake. isso, depois de assistir um filme de suspense. então a gente passa numa livraria e você compra um livro pra gente ler juntos, depois.
quero você, pra me ligar no fim do dia, dizendo que tá tudo bem, fora o cansaço e a saudade que sente de mim. quero você me esperando na porta do trabalho e me abraçando com todo o carinho do mundo.
quero você pra cuidar de mim, se preocupar comigo e pensar em mim antes de dormir.
quero ir pro sítio no fim-de-semana com você, esquecer do resto do mundo nos seus braços e dançar pra você, cantar pra você, fazer amor com loucura. viver de paixão.
nosso amor seria assim, inteiro. nada de migalhas, pedacinhos de felicidade apenas.
trocaríamos mensagens durante a madrugada com pedaços de músicas românticas. eu te surpreenderia com quero ficar no teu corpo feito tatuagem, que é pra te dar coragem pra seguir viajem, quando a noite vem... e você me amaria de manhã, na porta de casa, com esses olhos que são os mais lindos do mundo.
eu sonharia com você o dia todo, pra ficarmos bem acordados durante a noite. nos embriagaríamos, aproveitaríamos um ao outro, como se fosse a última vez.
quero você pra falar dos meus esmaltes. pra reclamar da minha preguiça. pra me presentear com beijos. pra comermos chocolate a tarde inteira.
quero você pra me levar a lugares onde eu nunca pensei que pudesse chegar. pra me mostrar um mundo que está bem na frente dos meus olhos. e me fazer sorrir assim.
quero você pra me apaixonar, todos os dias. e ser feliz o tempo todo.

domingo, 27 de setembro de 2009

amor de criança

quem já teve?
eu devia ter uns 15 anos quando nos vimos, pra mim, pela primeira vez -não me lembrava dele quando pequeno.
ele devia ter uns 18. e era o cara mais lindo do mundo!
cabelo rock 'n roll, tênis rock 'n roll, olhar rock 'n roll. e tudo que eu amava e queria ser era rock 'n roll.
sei que ele também gostou de mim. eu devo ter alguma coisa que faz palpitar nele também.
e depois de mais um ano, nosso convívio se intensificou um pouco mais. sonhei com ele tanto, mas nunca tive coragem de deixar escapar nenhum vestígio de nada que me denunciasse pra ele. imagina! ele nunca daria a menor bola pra mim...
passou mais um tempo, ficamos longe um do outro novamente. esfriou.
mas agora, ao vê-lo depois de un s 5 anos, esquentou tudo. meu rosto pegava fogo quando nos cumprimentamos. sentada ao lado dele num sofá macio, contando as novidades, lembrando dos detalhes dele ali, na minha frente... tudo quente!
um dia eu pego! mesmo que seja pra eu não gostar e ir por água abaixo todo esse frenesi que ele me causa. mas eu pego!!
e vocês? têm um amor platônico assim??

domingo, 13 de setembro de 2009

vem comigo

o que eu tenho é vontade de pegar a sua mão e te mostrar o caminho. te contar das ruas todas em que andei pensando em você. do quanto você é pra mim. você é vida, cara.
faz parte, não adianta. nunca vou conseguir me despedir de você pra sempre. tô sempre querendo voltar. tô sempre pegando os ônibus que me levam até você.
e eu quero agora me apegar às coisas boas pra mim. às pessoas que me ensinam um pouco do viver. tem gente que é especial demais, né?
queria ser especial pra você, sabia? te ensinar que o amor é uma coisa linda. e que não precisa ter medo dele. o amor não vai te fazer chorar, nem ficar triste. é a gente que acaba estragando tudo, com nossa burrice humana. a gente é alma, coração, sentimento. e a gente atrapalha, mesmo. é assim, fazer o quê?
a gente erra, tropeça, cai. e se machuca, mesmo. mas as dores passam. e é muito bom quando a gente tem alguém pra ajudar a curar uma ferida.
a vida da gente é feita assim: a gente e outras pessoas construindo uma história. não pense que você pode se bastar, não. é preciso do outro, pra que algo faça sentido.
deixa eu fazer sentido pra você, deixa?
deixa eu te mostrar que eu gosto do seu sorriso. que eu quero te ver bem. que eu quero ser um bem pra você.
vamos deixar de pensar demais. vamos apenas ser, fazer, o que quisermos. sem fazer tantos cálculos assim.
pra que pensar se vale a pena? pra que pensar se está certo?
eu quero é fazer valer a pena.
esquece o que já foi. vem pra cá, hoje.
fica comigo e só. eu juro que não vou mais falar de "pra sempre".
e que seja então, pra agora.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

é da minha conta

o que eu sei é que eu já errei muito. já errei com muita gente e muito mais comigo.
tentando ser a mais esperta, fui a mais idiota. tentanto ficar por cima, acabei no fundo do poço.
só que errar e perder faz parte da vida (mais clichê, impossível). e perdoar também.
por isso, eu resolvi me perdoar. e me aceitar, com tantos defeitos.
sinto muito, pelos que me acham idiota agora, por pensar assim.
mas pra mim, nesse momento existe uma só prioridade: ser feliz.
e a única pessoa que sabe o que é felicidade pra mim, sou eu.
e pra começar, o meu primeiro passo vai ser aceitar as coisas como elas são e tentar entender um pouco do outro lado.
aprendi que julgar as pessoas pelas atitudes, é muito fácil.
no fundo, é difícil encontrar um exemplo de pessoa. ninguém é perfeito.
de que adianta eu ter a solução perfeita pros problemas do meu vizinho, se a minha vida inteira é uma bagunça?
de que adianta eu icentivar aquela amiga a dar o pé no otário do namorado dela que vive deixando-a sozinha pra jogar futebol com os amigos?
cada um sabe das suas necessidades, do que te faz bem e do que quer pra si.
na hora de decidir o que a gente quer da vida, é a nossa vontade que conta.
e ninguém tem o direito de achar que sabe mais do que passa dentro de nós, se não nós mesmos.
tô pagando o preço.
e pode ser ruim pra mim, em algum momento.
mas quem vai ter que sentir a dor, sou eu.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

marcas

e num dia desses, a tarde estava parecendo aquela, de seis anos atrás. eu andava naquela praça, que até hoje é do mesmo jeito. agora, minha cabeça está mais bagunçada. eu penso em mãe, pai, tia, primo, aluguel, telefone, texto, seminário, ônibus, passagem, roupa suja, banheiro...
talvez naquele dia a minha ingenuidade e vontade de me aventurar fossem tão grandes, que me davam uma ilusão maior de felicidade.
mas mesmo hoje, com todas essas coisas na cabeça, eu pude sentir. eu vi aquele cara de camisa xadrez, bermuda e all star caminhando na minha direção. ouvi o barulho daqueles penduricalhos que ele carregava na bermuda. senti soprando os meus cabelos, o mesmo vento que soprava os dele. aqueles cabelos tão lisos, tão pretos. meu coração pulava e ficava inquieto por saber que ele vinha me encontrar.
eu era só uma menina. 16 anos, uma sandália de couro velha nos pés, uma blusa roxa de algodão com estampa de tai dai (não sei se é assim que se escreve) que eu mesma fazia, brincos grandes, cabelos encaracolados, embaraçando-se com o vento.
por dentro, uma menina. acabara de chegar nessa cidade. acabara de sair de casa. estava me sentindo só, porém orgulhosa. tanta coisa ainda estava por vir.
e esse momento hoje faz parte da minha vida, da minha história.
inevitavelmente, aquele cara vai estar na minha lembrança pra sempre. como alguém que transformou certezas em dúvidas cruéis. como alguém que me ensinou o que é não ter medo das próprias atitudes. como alguém que acima de tudo, é ele mesmo. a todo momento.
hoje, enxergo esse passado como parte eterna de mim. entendo a construção do meu presente através de cada um desses momentos marcantes.
e espero, ansiosa, pelos que vou lembrar no futuro.
tem pessoas, que mesmo sem querer ou sem saber, transformam a gente. fazem a diferença, apenas por existirem. não consigo aceitar que seja apenas uma coicidência, certas pessoas passarem pela vida da gente e deixarem em seu rastro coisas tão importantes pra nós.
- Rodrigo, você é sempre muito bem-vindo.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Relax

Eu andei muito ansiosa. Nervosa, descontrolada. Com idéia fixa em uma coisa...
Mas agora, tô fazendo de tudo pra ficar mais tranquila. Esperar menos e curtir mais.
É que às vezes eu espero tanto por um momento, que quando ele chega, nem aproveito tanto. E daí ele acaba passado e só sobra mais ansiedade.
O tempo vai passando e as nossas prioridades mudam. Certas coisas passam a ser mais importantes na nossa vida que outras. A gente vai aprendendo a dar valor a coisas menores, cotidianas, que mesmo sem a gente perceber fazem a nossa vida ser melhor. E junto com as transformações, sempre ficam aquelas coisas que não mudam. Fazem parte da nossa essência, talvez. E o meu desafio é aprender a lidar com essa relação de permanências e transformações.
Estou aprendendo a gostar mais de mim e a me valorizar, acima de tudo. Nunca fui de negar meus desejos, vontades e anseios. Mas preciso aprender também a preservar as coisas boas que a vida me oferece.
Quero estar feliz todos os dias. Quero aproveitar a oportunidade diária de felicidade que recebo todas as manhãs. Tenho maior consciência de que ser feliz depende antes de mais nada, da minha vontade.
E o que eu mais quero agora, é ser MUITO feliz!!
Desejo coisas boas a todos vocês que passam por aqui e acompanham um pouco do meu mundo.
Um beijo, com carinho!!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Meme

Guto
Na verdade, eu nunca pensei que fosse pra sempre. Eu sabia que em algum momento a gente simplesmente cansaria. Perderia o sentido continuar. Perderia o sentido insistir em tantas contradições. Você punk e eu samba. Você forte e eu fraca. A gente nessa coisa estranha de oposições e atrações.
Desde o início você sabia que era uma vaidade minha. Mas você nunca se importou, porque também é vaidoso e ama ser. E a minha vaidade passou a ser sua também.
Jamais direi que não te desejo. Jamais direi que não gostei do modo como você foi, aos poucos, se apaixonando por todas as coisas cafonas que existem em mim. E como isso tudo foi um charme pra você.
Mas não dá mais. Você também já deixou de ver graça nas minhas cafonices e principalmente no meu humor idiota. Já deixou de gostar do jeito que eu te olho depois. E já não faz questão de me dizer boa noite todos os dias, muito menos de sonhar com a gente.
Não adianta tentar outra coisa. Eu preciso de amor, de verdade.
Esse meme eu ganhei da Insolente.
Não entendi muito bem, mas parece que ela está se despedindo do blog. E eu estou mais uma vez muito triste, pois vou sentir falta.
"Esta carta que escrevi faz parte de um meme proposto por Daniele Vieira. Foi propsto que os indicados fizessem uma carta como se rompensem com um certo alguém. A idéia da minha querida amiga escritora foi inspirada na exposição Cuide de Você, da francesa Sophie Calle, que convidou 104 mulheres para interpretarem um email de seu ex-namorado que gostaria de romper o relacionamento de ambos."
Regras do Meme:
1. Escrever uma carta como se você estivesse rompendo com o seu namorado (a).
2. Escrever uma carta e uma breve explicação do que é o meme (como a que fiz acima).
3. Indicar 5 pessoas.
Os indicados: Jaya, Mila, Luana.
Não vou indicar 5, por falta de opção mesmo.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

desconforto

feito fome. feito ressaca. quase dor.
mas dói sim, é que eu aguento.
e encomoda, machuca. uma coisa insistindo em me fazer pensar.
não quero pensar, agora.
deixa eu só viver. só hoje.

Selinhos!!

Gente, a Srta Thayne Freitas, fofíssima, me deus dois selinhos de presente!


Elá tá linkada aí do lado!!




Os selinhos são:




1)

perguntinhas:


uma música mágica:

Conversa de Botas Batidas - Los Hermanos


um filme mágico:

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain



uma viagem mágica:

ah... viajei muito pouco. nenhuma foi "mágica".


uma maquiagem mágica:

heheh... a de sempre! rímel, lápis, blush.


e tem mais um selinho...


2)

perguntinhas:
por que resolveu criar o blog?
porque escrever pra mim é terapia.
o que te dá mais prazer em blogar?
receber comentários de alguém que demonstre que compreendeu pelo menos um pouco de que eu tava sentindo ao escrever.
qual o assunto que você mais gosta de postar?
não que eu goste, mas sempre posto sobre minha vida sentimental baranga de novela mexicana.
por que escolheu esse nome para o blog?
por mais brega que seja, é a verdade. meu coração tem asas.
você costuma visitar outros blogs?
sim! gosto de ler as coisas lindas que eu acho por aí...
então gente...
daí tinha que passar os selinhos para 5 pessoas.
mas eu vou deixar aí a vontade pra quem quiser responder as perguntinhas e postar os selinhos!
um beijo!!!

sábado, 15 de agosto de 2009

meu roteiro

esperar
suspirar
pirar

quase sempre assim

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Selinho!!!!!!!

Amo selinhos!! Muito, muito, muito!





Esse é bem fofo, olha:

Ganhei da Luana P. , do blog Sapatos Vermelhos. Tem o link ali do lado.

Então, junto com o selinho, tem que dizer 5 coisas que a gente adora.

As minhas 5 coisas:

Ouvir música no banheiro

Comer

Escrever

Dançar (quando estou bebendo)

Amar (seja o que for)

Eu poderia trocar o "comer" por ler ou estudar. Mas tô sincera, hoje.

Eu vou passar pra:

Até Onde Vai

Nada a Vê

Beijinhos pra vcs!!



e depois...

e depois, a gente deita de conchinha. eu seguro sua mão perto do meu rosto e sinto a sua respiração na minha nuca. e pela sua respiração eu já vou sentindo que você vai cochilar. são só alguns segundos pra que você apague. me viro, não quero que você durma agora. você diz que só dormiu quatro horas durante a noite. eu deixo, então. a gente se ajeita. eu também pego no sono.
e ali, você dormindo do meu lado, seu corpo coberto só por um lençol, eu olhando suas pintinhas nas costas. as cores da tatuagem aparecendo de leve. você dorme, ainda. um sono leve, tranquilo. eu tomo cuidado pros meus pensamentos não te acordarem. enquanto você dorme, inocente, eu faço tramas de amor pra nós dois. planejo cada passo nosso, até o futuro. quando você não mais quiser "saber mais dos seus vinte-e-poucos anos". e parar com essa bobagem de fugir de mim. e de inventar desculpas pra gente.
enquanto você descansa eu sonho, acordada. o meu problema é não saber a diferença entre exercitar a energia positiva e viajar na maionese. mas deixa, daqui a pouco a gente acorda. eu te olho e te acordo primeiro. e aí você me acorda também.
e a gente se ama, mais. e eu só quero isso, pra sempre.
mas...
e depois?

sábado, 1 de agosto de 2009

se você deixasse, eu prometo

que eu não brigaria com você por ciúmes. desde que você tentasse me provocar um pouco menos.
que eu não jogaria em você todo o stress da minha tpm. e comeria muito chocolate com você.
que eu te encheria de beijos nessa tarde de sábado tão gostosa.
faria quantos carinhos você quisesse, até você cochilar.
e quando você abrisse esses olhos dessa cor estranha, eu te beijaria de novo. e diria que eu te amo, ainda.

se você deixasse, eu juro. eu te deixaria em paz.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

apenas mais uma (de amor)

imaginou a semana inteira. como seria o seu rosto, como seria a sua voz, como seria o gosto.
imaginou um depois também. baseando-se em fatos irreais de um filme das sessões da tarde. baseando-se em fatos irreais da sua cabecinha.
teve medo, sim. mas a vontade de gritar pro mundo que ainda estava viva era imensa. e a vontade de mostrar pra si, ainda maior.
ele, mais um. um cafajeste a mais na sua coleção de lembranças de momentos de luxúria. um homem a mais pra levar pras histórias de buteco com as amigas. um homem a mais, apenas.
ela tomou banho cantando a música da novela, que a deixa inspirada nesses dias. excitada, em todos os sentidos.
uma dúvida escondida lá no fundo. será que ele viria mesmo?
e ele veio. veio para conhecê-la por inteiro. e ela queria mesmo se mostrar naquela noite.
e sabe? ela gostou bastante. mais do que pensou que fosse gostar.
e depois terminou a noite com um copo de cerveja e tira-gostos em um buteco. futebol, homem e o corpo ainda quente. e ela ainda sentia o perfume dele em algum lugar.
nessas horas ela esquece o coração. e só ri.
porque o coração pode até ser seu. mas o corpo ainda é meu.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

por quê?

é mais frequente quando eu tô de tpm. e já teve vezes que eu quis muito, quando estava sobre efeito de álcool. mas assim, foi só uma vez que eu peguei um guardanapo e pedi a caneta do garçom emprestada. e o que saiu? você, pra variar. só que um pouco mais brega que o normal.
eu escrevo, porque essa é a arte que eu não tenho medo de expor. na verdade, eu queria ser atriz. queria estrelar as historinhas que eu escrevo, só que isso tudo acabou se revirando do avesso: primeiro eu enceno - às vezes na vida, às vezes no meu mundo, apenas - e depois eu escrevo.
e eu acabo escrevendo sempre o mesmo. apesar de ser tantas. é que cada dia sou uma, embora todas elas te amem. eu falo de você, tentando descrever tudo aquilo que você provoca em mim. eu falo de mim, tentando mostrar o quanto você está presente aqui. e falo de outros apenas pra não falar de você - porque eu sei que enjoa, às vezes.
e aí, eu me surpreendo quando vejo que alguém veio aqui e transformou tudo o que eu sinto em uma historinha qualquer. um texto qualquer de ninguém. por roubarem minhas palavras e essas frases cheias de você, não me importo. até confesso que bate uma alegria -um orgulho, talvez - por saber que alguém achou bonito o que eu escrevi aqui. acontece, que quando copiam qualquer coisa daqui, carregam uma coisa que é só minha: o meu amor. e então surge a pergunta, eu sei. porque guardar o meu amor aqui? é que esse amor é grande. e de tão grande, transborda de mim. meu coração também é grande. mas esse amor é tão grande e tão doido, que eu preciso de alguma forma colocá-lo pra fora. eu queria sim, derrubar ele todinho em quem faz ele ser desse jeito, grande e torto. mas palavras assuntam um tanto! então, eu tento derramar esse amor de outras formas.
eu tento derramar esse amor, quando eu escuto com paciência sobre seus desejos de aventura. quando eu cozinho morrendo de medo que fique tudo muito salgado. quando eu espero uma ligação, em vão, e choro antes de dormir com medo do outro dia que tão rápido vai chegar. quando eu me permito achar graça nessas brincadeiras tão insistentes. quando eu sonho com um futuro feliz, nosso amor dando frutos e nossa vida cada vez mais linda.
mas eu preciso contar. e não pode ser pra você, porque palavras assustam. palavras escritas assim, são mais verdade que o normal. todas as outras formas que eu encontro pra contar do meu amor, você pode fingir que não entende ou que não percebe. e eu também posso fingir que não faço. mas quando eu escrevo, não adianta. não dá pra fugir. porque até quando floreio sobre outros sentidos, é também sobre esse amor. é sobre o tanto que eu luto pra não viver só de nuvens. mas eu sou feliz, lutando assim. não tô reclamando, não.
a minha vida é desse jeito, bagunçado. eu encontro minha felicidade de qualquer jeito. em qualquer esquina. e dou meus pulos pra não ficar louca. e pra não esquecer de sorrir e só lembrar de chorar. escrever aqui, é uma das alternativas. minhas palavras são pedacinhos de alguém que ama, chora, sente, ri, se descontrola, se enjoa, esquece, vai, e volta. sempre se revirando. então, por favor, não roube isso de mim.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

De nós dois

E assim, no meio de tanta gente, numa tarde que era quase noite, depois de uma manhã cheia de lágrimas eu sorri. Sorri demais. Cantei, sorrindo. Bebi, sorrindo. Olhei em volta e sorri.
Todas as músicas cabem aqui e aí em você. Todas as canções de amor foram feitas pra nós. Desde aquelas que falam do meu ciúme e da minha obsessão por você até aquelas que falam do seu encanto e da sua entrega por mim.
Isso porque eu te amo de um jeito torto, que me dói um tanto. Mas eu não sei não querer todas as suas piadas ridículas, todos os seus beijos inteiros, todos os seus exageros, suas pretensões de ser o que já é pra mim. Porque você tem a pretensão de ser pra mim, aquilo que eu tento evitar que seja desde o primeiro dia em que te chamei pra entrar. Mas eu tento e nunca consigo. Você já é pra mim, sim, tudo aquilo que eu não queria que fosse. Você já é o meu amor pra sempre.
E tabém porque você tenta não ser meu, mas é do mesmo jeito em vão. Você tenta não gostar do meu ciúme. Mas o meu ciúme alimenta o seu ego. E você tenta fingir que consegue fazer sexo comigo sem me amar. Mas o seu coração bate. E isso não é você que vai controlar.
Esse amor, que vai e volta no meio do tempo, é de nós dois. A vontade de ficar perto é nossa. As lembranças dos melhores momentos é nossa, também. O que me revira por dentro te revira também. A gente tá junto nessa, eu sei.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Urgente

Pessoal, estou sendo plagiada!!
Quando recebi o comentário no post abaixo, achei que fosse até trote.
Mas é verdade, gente! E o filho da puta não permite comentários no blog dele. Será por que, né?
O que eu faço, gente? Alguém pode me ajudar?

Que raiva!!!!!!

O blog é esse: http://umainfinita.blogspot.com/

A dona (o) do blog, tem uma parada de diteitos autorais. Mas é ridpiculo, porque o texto foi postado por mim no dia 5 de julho e por ela (e) no dia 9.
O texto no meu blog é intitulado "Sobre o que acontece aqui" e no dela (e) "O que acontece aqui"

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Louca

Quando eu vi o email, meu corção se acalmou. Bateu feliz, satisfeito. E quando fui reponder, queria dizer mais do que pude. Queria te dizer de como eu me senti bem estando com você. E como eu queria que aqueles dias ainda fossem hoje. Que tudo etivesse parado, esperando eu me fartar de tanta alegria. Mas eu sei que nada está parado porque eu não me fartaria. Não, nem mais de um milhão desses seus beijos, nem quatrocentas horas de carinho. Eu não me fartaria, continuaria querendo sempre mais.
Mas naqueles dias e nesses dias que temos nos encontrado, eu fiz amor com você. Te desejei e te recebi com amor. Te beijei e te acariciei por amor. Te olhei com amor.
Mas aqui dentro há uma dúvida que enche meus olhos de nuvens, que aperta meu peito cheio de amor por você. Não sei se o que recebi de você foi o mesmo. Não sei se você me amou assim.
Eu queria ter uma bomba... pra te largar, de uma vez. Queria ter uma bomba pra explodir dentro de mim e te jogar pra fora, mais uma vez. Mas te jogar inteiro, sem deixar nenhum pedacinho seu que pudesse se regenerar aqui dentro. Arrancar essa semente que aqui foi plantada, cortar você pela raiz. É porque você é meu bem. Mas esse bem é caro pra mim. Esse bem me custa o restinho de lucidez que eu consigo encontrar escondido na minha cabeça. O bem que você me faz me enlouquece. É como uma droga. Eu me vicio em você de um jeito que me machuca. Fico perdida.
Me vejo louca com o celular na mão, eperando que toque. Desesperada olhando a caixa de email por uma notícia. Olhando aflita pras suas mãos esperando um movimento. Ai, você me transtorna. Eu grito por dentro de ansiedade. Meu dentes, eu aperto com raiva de mim por tanto te querer. Me descontrolo o tempo todo. E me odeio cada vez mais por não conseguir te tirar da cabeça.
Eu tenho sido tudo o que sempre critico. Tenho sido uma espera dolorosa. E morro de medo de não poder te ver chegar por inteiro. Porque não sei se consigo sobreviver com esses pedaços que você me entrega em dias alternados...
Me diz, então, onde está o controle?

domingo, 12 de julho de 2009

Feito sonho

"preso a canções
entregue a paixões
que nunca tiveram fim
vou descobrir o que me faz sentir
eu, caçador de mim"
Milton Nascimento

Feito sonho, suas mãos junto às minhas. Embaixo do edredon. Numa sala escura, um filme na TV. E eu olhava mais as suas mãos junto às minhas. Fechava os olhos só pra abrir de novo e ver que eu estava acordada.
Sentindo a sua mão passeando no meu corpo. Os olhos ainda fechados. Nuvens nos olhos. Mas eu as contive, pois não era hora.
Quase não acreditava em palavras tão densas e quentes que eu ouvi pertinho dos meus ouvidos. Emudeci. Não sabia responder nada. Só queria sentir.
Feito sonho, passeamos, ainda com as mãos juntas por essas ruas. O céu azul. O meu e o seu céu azuis. O tempo poderia se arrastar por aquela tarde. E a noite caiu sem pressa enquanto nós nos demorávamos na cama, espreguiçando um sobre o outro. Matando as saudades.
Quantas vezes meu corpo suplicou pelas suas mãos...
Nesses dias que agora sinto terem passado tão rápido, meu corpo te recebeu infinitamente, feito sonho.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Monique Hellen

O nome dela parece de quê? Acho que parece um pouco de médica. Dra. Monique Hellen - pediatra.
Acho que esse era o sonho dela de menina. Enquanto eu queria ser atriz ela queria ser médica. E cuidar pra sempre de bebês lindos. Ela AMA crianças.
Um dia, quando eu tinha 5 anos de idade, minha mãe foi na casa dela pegar um caderno emprestado, pra eu copiar a matéria que perdi quando tava de catapora. Ou era piolho? Esqueci.
E aí, eu vi que o quarto dela era cheio de bonecas. E ela tinha uma cortina linda. Amei a cortina. Mas preferia as minhas bonecas. E aí eu nem falei com ela, por que ela tava de saída. Ia brincar com umas amigas gêmeas da rua dela. Fiquei com ciúmes.
Algum tempo depois, a gente virou irmã.
Eu tinha 12 anos, estava apaixonada perdidamente e mesmo vendo ela todos os dias na escola, ao chegar da aula eu ligava pra ela. Eu era um grude com ela.
Ela aprendeu a me escutar. Sempre.
Escutava eu falando do menino a tarde inteira. E quando a gente se juntava com as outras meninas pra comer cachorro-quente e brigadeiro, todas elas morriam de ciúmes da gente.
Teve uma vez que a nossa amizade sofreu um golpe. Por uma burrice minha de paixão com um outro menino. Mas passou. O que havia entre nós era muito mais forte.
É pra ela que eu conto todas as minhas cagadas, todas as minhas histórias malucas de paixonite aguda. E é pra ela que eu declaro que o meu amor é de um só. Mesmo que ás vezes eu mesma me esqueça disso.
E eu a amo tanto, tanto! Que queria fazer de tudo pra ver ela feliz. Vivo tentando tirar ela desse rumo dela, tão quetinha, paradinha. Vivo tentando mudar a cabecinha dela, achando que vou fazer ela mais feliz. Eu com essa mania de resolver o problema dos outros...
A gente é diferente igual preto e branco. Mas a gente quando se junta vira uma coisa linda.
E hoje é um dia especial. Dia que eu tenho que comemorar, por ela estar aqui na minha vida.
Não importa a distância. Sempre estaremos juntas.
Parabéns, Monique!
Te amo pra sempre.

Bom dia

Ainda não vi o céu direito. Fui lá fora alimentar o pretinho, mas não reparei. Mas parece que tá azul. E se não estiver, o meu está. Aqui está tudo azul...
E eu até consegui dizer não ao insistente operador de telemarketing.

Tudo aqui é clichê. Dizer que te espero, que vc está em mim, que sinto saudades, que amo o seu sorriso e o seu jeitinho é o auge do clichê.
Mas quem não é? Quem não ama, talvez.
Afinal de contas, quando a gente está com o coração preenchido, a gente acha o sorriso dele (a) o mais lindo, a gente acha o jeitinho dele (a) o mais fofo e por aí vai.
É assim mesmo. Igual novela, igual filme de amorzinho.
Ontem eu assisti mais um filme hollywodiano do tipo no-final-tudo-acaba-bem. E sabe? Eu acreditei que no final tudo pode sim, dar certo. Por que não?
Eu sei que se eu estivesse em outro momento, poderia desligar a tv pensando que tudo aquilo não passava de uma imensa bobagem e que eu tinha perdido tempo assistindo a tanta besteira.
Tanta ilusão!
Sim, muita. Ilusão, sim. Por que não?
Descobri há um tempo, que ilusão é necessária pra mim. Doi um dia, quando acaba e se transforma em desilusão. Mas eu preciso dela pra viver, pra sorrir, pra enxergar esse céu azul.
E agora, o que eu menos quero é pensar na segunda-feira.
Que venha o fim-de-semana. E que seja só o começo.
Bom dia!!
Pra mim e pra você.

domingo, 5 de julho de 2009

Sobre o que acontece aqui

Vou tentar te contar.
Todas as músicas são lindas. Todos os sabores são especiais.
Se o dia estiver nublado, eu admiro a neblina encobrindo as montanhas e as torres dessas igrejas daqui. Se o sol estiver quente, eu admiro o céu tão azul e me divirto com um sorvete.
E nessas tardes, quentes, frias, de vento ou de chuva, é você que está aqui. Aqui dentro, em um lugar que sempre será só seu.
É você, com seu sorriso que esconde todas as suas angústias, seus medos, sua saudade eterna, sua feridas. Você, com sua energia. Você, com seu cheirinho de sabonete e seu jeitinho de arrumar a roupa no corpo. Você com o seu amor pela música e seu talento que encanta todo mundo. Você, com seu olhar de aventura, de desejo de liberdade. Você com seu jeito todo especial de pedir carinho. Você com seus detalhes mínimos que se revelam entre gestos e palavras que me prendem cada vez mais.
E só de ter você aqui eu já sou feliz.
E de saber que você está chegando mais perto, eu sou toda sorrisos e olhares de ternura. Eu sou toda manha e desejo de seus braços, seus carinhos. Eu sou a espera ansiosa por sua mão junto à minha no caminho de casa e embaixo do edredon.
Tudo aqui e tudo em mim é por saber que você está aqui. Tudo que eu quero ser é a metade que se encaixe na sua metade. E que esse encontro seja um abraço de dois corações que nasceram juntos e assim vão ficar.
É pra sempre, de qualquer jeito.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Nuvens?

Só se for nos olhos.

Hoje deu muita vontade de chorar. A coca-cola não fez efeito. Carboidratos insuficientes pra me preencher.
Raiva de mim lá no fundo. Muita raiva!
Por que eu sou tão preguiçosa? Por que tanta irresponsabilidade?

Será que eu nunca vou fazer as pazes com o despertador?

Eu preciso crescer. E é urgente.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Quem é Rei nunca perde a majestade

Minha tia me explicou, quando eu comecei a gostar de gatos, que os bichanos quando ficam roçando na gente, é porque querem nos mostrar que nós "somos deles".
E aí você chega, conversa, me olha. E depois pisa no meu pé, sorri pra mim. Passa a mão no meu cabelo, olha o meu decote. Se aproxima, fala no meu ouvido. Faz piadinhas sem-graça que quase me matam de rir.
Mas depois você vai embora... e não me chama!
E o pior é que você sabe que eu iria.
O meu corpo, o meu sorriso sem-graça me denuncia. A minha gargalhada e minhas bochechas vermelhas me denunciam.
Não sei o que acontece, mas perto de você eu me calo. O meu corpo todo suplica por uma atitude, mas eu fico ali, parada, esperando, arrepiada. Não sei o que dizer, o que fazer.
Não sei se vou ou se fico. Não sei se peço, ou se nego às súplicas da minha pele pelas suas mãos.

Sabe?
Eu tenho que me segurar durante os dias que se seguem pra não perder as tardes pensando no seu jeito. Se eu me permitisse, seria evidente a paixão. Seria óbvio eu me envolver com suas cores descombinadas, seus cabelos tão charmosos, sua barba irresistível, seu sorriso de galã.


Ai, tô precisando! Muito!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

eu tentei

tentei sim, juro. e tô tentando até hoje. eu fui pra lugares diferentes, festas, butecos. conheci muita gente. muitos homens.
li vários livros, poemas, jornais e revistas. ouvi músicas de todos os ritmos.
eu tentei radicalmente.
te coloquei pra fora. fui embora, fechei a porta e saí por aí. peguei carona, peguei outro ônibus. saí de perto.
mudei de calçada quando te vi. atravessei a rua pra não te olhar. fingi que não estava ali.
olhei pra outros rostos. dancei em outra pista.
mudei de canal, virei o disco.
e você também fez tudo isso. nós dois fugimos um do outro. negamos um ao outro. evitamos encontros, bloqueamos e excluímos.

mas eu não esqueci. nada, nunca. nem um pouco.
ainda sinto cada detalhe da sua presença em mim.

e você? esqueceu?

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Bernardo

A nuca branquinha e limpa. Cortou o cabelo faz uns 15 dias, quando chegou na sala com mais cara de bebê. Um alargador na orelha esquerda dá o charme. Seus cabelos parecem tão macios... minhas mãos morrem de vontade de experimentá-los num passeio. É uma delícia ficar reparando-o assim por trás. Estou sentada atrás dele. Quando entrei na sala, atrasada pra variar, ele sorriu e disse que eu sumi. Eu sorri também e respondi que não vim mesmo na semana passada. Toda hora ele se mexe um pouco e olha pra trás com rabo-de-olho. Não sei se percebe que eu fico o reparando.
Hoje ele está vestindo uma jaqueta que parece de motociclista esportivo. Motociclista urbano. Eu me lembro da cena final de Le Fabuleux Destin d'Amélie Poualin. E agora fiquei vermelha, porque ele acabou de se virar pra trás e perguntar se eu vou viajar no feriado. Mal sabe ele que eu já estou viajando, me imaginando na sua garupa, agarrada em seu corpo, cheirando sua nuca branquinha.
Me disse uma vez que é zagueiro. Daqueles marrentos, que metem porrada. Disse que joga às vezes num campo perto da minha casa. E eu fiquei rindo que nem boba, porque adoro futebol e achei graça no jeito dele falar paracendo criança. Mas nesses papos no caminho do ponto de ônibus ele também falou na namorada, que torce pro mesmo time que eu. Pena.
Nem tudo é perfeito.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

ácido

segunda-feira, 08 de junho de 2009. por volta do meio dia - deveria ser mais ou menos 12:35 - eu descasco uma laranja verde, que por dentro é amarela. um amarelo vivo, mas nunca laranja. Encosto os lábios resssecados de frio e sinto o seu gosto - doce misturado com azedo - ácido. eu adoro laranja.
eu escuto as pessoas ao meu redor e imagino como é a vida delas. imagino se elas são felizes, se elas gostam do que fazem, essas coisas. eu imagino como é a minha vida. já disse que estou no meio do caminho. mas não disse sobre certas coisas que me assustam. coisas que eu descubro aos poucos, em cada página virada. mas ainda não decidi se são coisas boas ou coisas ruins.
quando eu era pequena, eu sabia que desenho as pessoas faziam de mim. eu era uma boneca. uma boneca de porcelana. daquelas que quebram e por isso são tão frágeis. eu era meiga, carinhosa, bonita e inteligente. eu ficava linda vestida de caipira nas festas juninas da escola. minha tia me enfeitava toda e me vestia com os vestidos lindos que eu ganhava da minha prima rica do Rio. ninguém tinha vestidos tão lindos, tão rodados e tão originais como os meus. eu fazia teatro na escola e perdia toda a timidez cotidiana. arranjei no caminho uma terceira avó. era uma velinha que morava perto da escola e ficava sempre na varanda da casa quando eu passava. nós sorríamos uma para a outra. e parecia que a gente se entendia assim. eu nunca parei pra perguntar seu nome. nunca perguntei se ela tinha netos. mas eu gostava tanto dela!
pra driblar a timidez, minha mãe me colocou no teatro. e foi muito bom. mas não perdi nada! só desviei. hoje acho que ela tá aqui ainda, por todos os cantos de mim. mas no teatro eu pude ser mais alguém além do que eu achava que era. e ser alguma coisa desde cedo era difícil, porque eu era a boneca, lembra? as pessoas diziam que eu era. e eu acabei acreditando que eu fosse. daí eu fui a Feiurinha, do Pedro Bandeira. foi lindo. sei de cor todas as falas até hoje. e não só as minhas, mas de quase todos os personagens. eu amava aquilo. aquilo era eu, de verdade. e eu fui miss também. fui miss baby, com 7 ou 8 anos. não me lembro bem. mas fui. mais uma vez eu era a boneca.
e hoje? e agora, chupando uma laranja ácida. onde está a meiguice? onde foi parar a fragilidade?
tem hora que eu fico triste. acho que não sou mais meiga. essa era a minha qualidade: a meiguice. hoje eu acho que não sei mais ser carinhosa com as pessoas. ou elas não enxergam o meu carinho. parece que me transformei numa menina sem sentimentos. só porque eu faço sexo na primeira vez e não ligo se ele não vai ligar no dia seguinte. hoje as pessoas acham que eu não sou romântica, porque falo que o menino dos olhos azuis é um grude. mas ninguém enxerga aqui dentro. ninguém vê as coisas que eu sonho antes de dormir, todos os dias. ninguém sente o meu coração disparar quando eu vejo aquele maldito pirralho-caipira.
houve um tempo, em que meu coração parou mesmo. e eu sei que essa história já enjoou, mas foi mesmo por culpa dele. sim, depois dele, meu coração não batia por mais ninguém. conheci homens bonitos, interessantes, simpáticos, bons-de-cama. mas o meu coração não batia. podia ser legal o papo, a noite, a pegada. mas o coração continuava quieto.
aí veio um dia, depois de tanto eu te botar pra fora, a sensação dolorida de que você finalmente tinha ido embora. eu te chutei tanto que você foi. e até agora não voltou. e o meu coração calou. porque ele sabia que tava errado em te querer de volta. ele sabia que não podia mais te pedir perdão. ele sabia que já tinha te maltratado o bastante pra você agora buscar a felicidade em outro colo.
agora meu coração bateu. bateu por causa de um pirralho-caipira. mas eu ainda não senti a mesma coisa. e eu sei que vou ser chata mais uma vez. mas é verdade, não posso mentir. hoje, como sempre, eu volto a sentir a sua falta. nem é só de você como meu homem, mas de você. de você de qualquer jeito.
eu sinto saudades de saber de você. queria tanto participar de alguma forma da sua vida. queria tanto que você me contasse dos seus planos, das suas conquistas, do seu dia. da nova banda - se é que tem. da nova peça - se é que você vai atuar. da camisa nova que comprou. do esquipamento que você vai ganhar. do show que você vai fazer. sim, eu queria.e queria também te contar tudo. tenho tantas novidades pra te contar. só queria que você quisesse escutar.
eu acho que a boneca, meiga, linda, não existe mais. porque eu preciso ser mais forte. preciso aguentar o nó na garganta. preciso tomar conta da minha vida. preciso escrever artigos, publicar artigos, ler artigos. eu preciso comer menos, dormir menos, realizar mais. preciso correr contra o tempo e aproveitar os minutos. correr atrás do tempo perdido. preciso chegar na hora e esquecer da hora de sair. não dá tempo de deixar o coração bater. não dá tempo de esperar você aparecer. não dá tempo de te pedir desculpas. a vida não pára. o mundo dá voltas. e eu tenho que parar de te procurar nessas curvas, nessas esquinas. o meu caminho precisa ser seguido. de mãos dadas com você ou não, eu preciso andar. e rápido.
Pode parecer sem sentido, pode ser repetitivo. Mas é a falta. E é o que eu sinto.

terça-feira, 26 de maio de 2009

pedalando

hoje à tarde me deu vontade de tomar sorvete. eu quis sentar em um banco daquela praça - onde já sorri e já chorei muito - e saborear aquele creme doce e gelado. mesmo sendo já, por aqui, inverno. mesmo não sendo pra me refrescar. hoje à tarde, eu queria muito um sorvete!

e logo depois me deu vontade de viajar o mundo de bicicleta. nem preciasava ser esse mundão, cheio de coisas e de gente por todos os lados. poderia ser um mundo mesmo feito o meu. sair por uma estrada linda, cheia de árvores e de flores laranjadas e com uma paisagem nova a cada curva. daí eu chegaria num lugar alto, empurrando minha bicicleta. chegaria ao pico com o coração acelerado e uma flor na mão, que eu logo colocaria no cabelo, pra me enfeitar pra você. mas antes de te encontrar eu passaria numa biblioteca e escolheria um livro pra você. algo que contasse sobre todas as noites em que adormeço pensando em nós dois. todas as vezes em que faço planos pra sua chegada e pra sua descoberta. um livro que te contasse do quanto eu te espero e do tanto que eu te quero, aqui, comigo, bem perto.

e lá no topo, bem alto, com o vento desarrumando meus cabelos, eu queria de presente o seu sorriso. por que eu sei que nesse meu mundo, não há nada mais lindo que o seu sorriso.

domingo, 10 de maio de 2009

pra ela

eu poderia te dar um caixa linda e cheirosa da Chocolates Ouro Preto. podria ter comprado uma daquelas canecas divertidas e lindas, que sei que você ia gostar. ia falar: "menina, mas você não tá sem dinheiro? pra quê que você foi comprar presente?". mas eu sei que ia gostar. eu poderia ter voltado naquela feira e comprado aquele jogo de cozinha pra você enfeitar a cozinha nova. mas nem sei se você ia realmente usar.

mas nada disso daria certo. porque o que eu queria mesmo era te dar toda a felicidade do mundo. toda! todos os sorrisos, todos os abraços, todos os chocolates, todos os perfumes, todas as flores, todas as jóias, todos os passeios, viagens pra todos os lugares mais lindos do mundo. queria ver você acordando sempre de bem com a vida. e dormindo com aquela vontade de sonhar coisas lindas. queria que você vivesse sempre com muita alegria. que fosse sim, a pessoa mais feliz de todo esse mundão.

é porque você merece. porque você é quem me ama mais e me ama sempre. mesmo quando eu brigo com você e não tenho paciência pras suas perguntas. você me ama mesmo quando eu enrolo e não arrumo as bagunaças do meu quarto e da minha vida. você me ama mesmo quando eu não escuto o que você diz. mesmo quando eu te olho com cara de ressaca de manhã. e mais ainda, você me ama nas nossas despedidas. quando a gente se olha com a vontade enorme de ficar juntas. pra sempre.

e eu te amo em cada minuto. todos os dias. muito, muito, muito!

feliz dia das mães!

(atrasado, pra ser bem meu)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

um deles (dos meus defeitos)

eu não sei dizer não. simplesmente não me sai da boca essa palavra.
sai: "não sei", "acho que sim", "pode ser", "tá, eu te ligo mais tarde" e outras variações do que na verdade, é o meu não. mas quem disse que todo mundo é obrigado a entender isso?

tá aí! hoje eu posso dizer que esse é o meu maior problema.

é por isso que eu sou tão complicada. e nada perfeitinha.

sábado, 2 de maio de 2009

finalmente!

ai, até que enfim! ontem eu tive uma sexta-feiras "das minhas". sim, o chopp estava gelado. e a caipiroska fez o efeito certo. foi ótimo! cantei as músicas mais barangas do momento, sorrindo de orelha a orelha. minhas amigas, apesar de não terem me acompanhado no chopp e nem na caip, estavam animadas. uma delas até fez uma coisa que já deveria ter feito há muito tempo (segredinho). e eu fiquei muito contente por isso!
os gatos estavam lá, porém a maioria acompanhados. mas sem problemas, ontem eles não eram exatamente a prioridade.
mas aconteceu uma coisa meio boa e meio ruim. ele estava lá. e lindo, lindo, lindo.
e como a mistura de álcool, sertanejo e ex é fatal, a garota aqui, no meio de uma inspiração ultra baranga pediu um guardanapo e uma caneta ao garçon. não, eu não mandei um bilhetinho.
olha o resultado:
e mesmo assim, longe, quase alguém que (também) não é aquele, aquele!! eu ainda quero você desse jeito ou de qualquer outro.
e eu sou muito cara-de-pau de publicar isso aqui. mas é que eu ando muito transparente.
p.s.: a ressaca foi bem fraquinha, quase nada. :)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

dá pra tirar o pé do meu porre?

fala sério! há quanto tempo eu falei sobre isso aqui? tô precisando de uma boa noite de orgias (orgia pra mim, inocente mocinha, sigifica buteco, álcool, homem, coisas básicas). mas ninguém deixa! um dia eu ganho um bolo de uma amiga. outro dia o menino dos olhos azuis não colabora insistindo em mostrar quase todos os seus defeitos no mesmo fim-de-semana. outro dia a amiga, pra variar, tá desanimada, o menino dos olhos azuis (que agora eu chamo de carrapato; aprendi com a minha mãe) aparece na hora errada e quando eu consigo, enfim, sentar numa mesa de bar, a noite tá uma porcaria. a música tá uma merda, o chopp tá quente e a caip-vodka que eu havia tomado antes pra aquecer não faz efeito.
chego em casa 1 hora da manhã, sã e com uma puta dor de barriga.

o que eu fiz pra merecer isso???

mas eu tô calma. ainda tenho esperanças. afinal de contas, hoje ainda é sexta e feriado! tem até uma baladinha sertaneja aqui na minha mínima cidade. e a chuva que caiu agora há pouco só pra me provocar já parou. e o carrapato já ligou e eu fiz de boba.
isso significa que eu tenho grandes chances de encher a cara, falar besteira, cantar as músicas mais bregas do momento pensando: nossa, essa música é perfeita pra eu cantar pro fulano!
ai, ai, agora só precisava ser verão. porque eu detesto roupas de inverno. elas não valorizam minhas formas brasileiríssimas.
tá vendo como eu tô de bom humor?

então espero que não aconteça nada pra mudar isso.
que o chopp esteja gelado, que as amigas estejam animadíssimas, que os gatos estejam todos presentes e disponíveis, que meu cabelo não vire uma juba de leão e que a ressaca não seja tão grande. hehe

beijos! me liguem!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

estrela de David

loiro natural. mas com olhos castanhos pequenos. olhos inquisitivos, que mesmo quando eu não faço idéia do que dizem, parece que estão me perguntando tudo. e esses olhos me deixam confusa, não encontro resposta alguma diante deles.
hoje ele está de amarelo. e é engraçado como o tom da sua blusa se encontra com o tom de seus cabelos. fios dourados, desajeitados, desarrumados. e essa bagunça toda me contagia. eu me desajeito toda na sua frente.
ele é alto. um tamanho ideal para um corpo me abraçar, me embalar e me esquentar numa madrugada dessas aí. um corpo bem distribuído, bem feito. um corpo todo desenhado por seus sentimentos, suas características, sua essência. ele se gosta tanto, que se enfeita dele mesmo da cabeça aos pés. isso pra mim é lindo. mas ele é tanta coisa que me deixa na dúvida. fico perdida entre estranhesa e sedução.
ele poderia ser perfeito, mas ele abusa de suas imperfeições. usa todas elas pra se mostrar. e fica ainda mais lindo desse jeito!
ainda bem que ele não pode ouvir meus pensamentos.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

sabe o que eu queria??

quinta-feira santa. véspera de feriado. oito e pouco da noite. nada de muito importante pra fazer. daí o garoto de olhos azuis (que eu achava que eram verdes) me chama pra uma baladinha. chopp e música sertaneja. provavelmente gente bonita. e eu? o que eu digo?
adoraria ir. adoro sertanejo (sim, eu sei que é barango, mas gosto mesmo assim). adoro chopp. e tô precisando mesmo encher a cara.
mas sabe o que eu queria hoje?
um buteco, uma cerveja super gelada e muita conversa. um peixe, um torresmo, fritas com queijo... alguma coisa assim. gente interesante. conversas soltas, sem pressa. pessoas legais passando. sensação de poder. sensação de que eu tava sendo desejada pela mesa ao lado cheia de rapazes. queria uma festa de fim de noite. um bar meio rock 'n roll que só fica bom depois das 2 da manhã. aquela madrugada em que a fumaça dos cigarros que estão por perto não atrapalham em mais nada. aquela noite em que a gente faz amizades com mulheres estranhas na fila do banheiro. aquela noite que quando deixa de ser noite é porque o dia amanheceu e o que a gente mais quer é ligar na hora pra amiga que não tava na festa só pra contar o que aconteceu. porque provavelmente, nessas noites sempre acontecem coisas interessantes. eu queria me sentir totalmente livre. solta até de mim. e principalmente de você.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

aqui dentro, pulando pra fora

por que 3, 5, 8? por que não só uma? essa multiplicidade em mim é exaustiva. me cansa essa coisa de sonhar tanto antes de dormir e depois me esquecer de acordar. me confunde esse apego que eu crio e a repulsa que me toma de repente. sou tarada, louca e descontrolada. e logo depois sou romântica e carente e ... doce!

doce? até agora não entendi de onde veio aquele apetite tão intenso por chocolate. eu achava que preferia outros temperos. e prefiro, sim. a mistura de alho, cebola e pimenta era o que eu não conseguia resistir. mas parece que me deixei levar pela explosão de hormônios e sabor. onde eu encontraria mais prazer?

eu só sei perguntar. não tenho respostas, ou não as quero, não aceito. é tão difícil ouvir um não. é tão difícil dizer sim! não quero me conformar em já saber o que vai acontecer. eu anseio por surpresas. apesar de no fundo querer determinadas surpresas, que acabam não sendo mais.

esperança de gente assim é ilusão. e eu acho que essa é a reposta que pode estar mais distante do erro: que o que mais me cansa nessa vida é esperar pela ilusão de amanhã.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Liberdade

Hoje me deu saudade, mais uma vez. Lembrei da sua perfeição. De como você conseguia reunir todas as qualidades que eu valorizo em um homem. E de como essas qualidades se reuniam em você na devida proporção. Divina proporção.
Você é mesmo o que eu poderia chamar de modelo. O modelo de homem, de namorado, de amigo.
Enquanto a professora fala com calma e paciência de alforria, eu aflita e ansiosa me pergunto pela minha liberdade. Quando será que eu poderei me sentir livre? Será que está muito longe o dia em que eu não sentirei mais tanta saudade?
Eu tentei te contar hoje dessa saudade. Queria te falar que eu sinto falta até daquela cara de comodismo que você fazia diante da vida. Queria te falar que eu só consigo acreditar nos seus elogios. Que todos os dias, quando saio do banho e ainda despenteada eu me lambuzo em um hidratante de morango ainda imploro pela sua voz dizendo que eu estou cheirosa. E quando eu estou afim de testar a paciência de alguém com as armas da minha TPM eu suplico pelos seus ouvidos tão tolerantes. E as tardes de domingo ainda te pedem ao meu lado no sofá, com a mesma intensidade que minhas costas esperam suas mãos, seus carinhos.
Eu queria te falar tudo isso, que estava implícito nessa palavra saudade. Mas veio a mensagem dura, curta e direta: "você não pode enviar esse recado". Tive que engolir, afinal de contas, essa mensagem era um lembrete da minha consciência.

segunda-feira, 16 de março de 2009

16 de março

Eu sempre digo às pessoas, que por ser um dia especial, o aniversário deve ser um dia pra estarmos comemorando com nós mesmos, durante cada minuto das nossas 24 horas.

Hoje é o meu dia! Há 22 anos atrás eu estava chegando ao mundo. Não nasci chorando, precisei levar um belo tapa na bunda de um homem. Engraçado, agora normalmente sou eu quem dou o pé na bunda. Mas não estou me gabando. Até porque isso não é necessariamente uma vantagem.

Desde criança já era feita de sonhos e ilusões. Na maior parte do tempo sozinha, aprendi a criar o meu mundo perfeito e colorido, enfeitado com bolinhas de sabão e arco-íris. Hoje ainda preciso pintar a vida com cores alegres, pra desviar as atenções desse meu triste sorriso desenhado em preto e branco. Ainda sonho. Todos os dias. Dormindo ou acordada. E cada vez fica mais difícil de entender esse fascínio caminhando ao lado do ódio que eu sinto pelas ilusões que eu mesma crio.

Já errei muito. Já aprendi muitas coisas com meus erros. Já repeti alguns erros, insisti em não acertar. Talvez eu seja errada, torta, desviada de rumo. O que mais me falta é disciplina. Não sou de hora marcada. Mas às vezes conto os minutos pra te ver. Não sou de me entregar. Pode até parecer que eu sou sua. Às vezes até pra mim parece. Ontem, tão perto, ouvindo as batidas do seu peito eu cheguei a considerar - talvez involuntariamente - a possibilidade de sermos enfim - e de verdade - um do outro. Mas o dia amanheceu e eu sabia que o melhor a fazer era sair sem me preocupar com despedidas.

Hoje é meu aniversário. São 22 anos. Eu sinto que estou bem no meio do caminho. O fato de não poder voltar nesse tempo me dá medo. Até aqui, uma pessoa foi construída através de caminhos, de histórias, de lugares, de pessoas, de escolhas. E tudo já contribui para o que ainda vai ser. E apesar de ser eu o ponto chave dessa trajetória, me sinto jogada numa curva dessa estrada tão turtuosa. Meu desafio é encontrar a velocidade e o equilíbrio certos pra não cair no abismo. É bem aqui que estou. Bem no meio do caminho. Posso ser uma pedra ou uma flor, só me falta decidir.

terça-feira, 10 de março de 2009

música da hora

ouvi agora e deu vontade de postar esse pedacinho:

"Pode acreditar, eu agora sei voar
E num pé de vento, você vai me ver passar
Pode acreditar"

é uma música do Pato Fu, que se chama 30.000 pés

adorei!!
:)

Selinho!!


Ganhei esse selinho lindo da La Belle de Jour! O link do blog dela é : http://dieize.blogspot.com/

Como ela me indicou, também vou indicar alguns blogs:

Resoluções pra uma nova vida
Meu jeito Barbie de Ser
Divã Rosa Choque

Esses três estão linkados ao lado!

Beijos!!

domingo, 8 de março de 2009

absurdo

mais uma vez, sem querer. te encontrei de surpresa em algum canto no fundo do meu armário.

como seria bom se você e tudo que fomos um dia pudesse ficar guardado naquela caixa. como seria melhor se aquela caixa, você, nós dois e tantas lembranças não estivessem aqui dentro de mim. dentro da minha cabeça e do meu coração.

eu preferia não sentir o seu cheiro de repente no meio da tarde. eu prefria não acordar pensando em você depois de uma noite inteira de sonhos absurdos com você. e mais absurdo é essa presença sua em mim, que sinto tanto a sua falta.

nem preciso dizer que ainda estou morrendo de saudades!

terça-feira, 3 de março de 2009

Ele: O Rei!

Um moleque de 26 anos. Louco! Quase sempre bêbado. E agressivo! Muito!
Quando eu o conheci, reparei no tipinho: cabelo cacheadinho, bagunçadinho, barbinha sexy, magro, mas gostoso. Ele nem parecia ser louco. Me olhou de cima a baixo, mas eu nem gostei.
Cheguei a emprestar um agasalho a ele. Mas nesse dia eu ainda tava de olho em outro, que nem valeu a pena.

Eis que em uma sexta-feira entre cervejas e gargalhadas o cara me quebra um copo no meu colo.
E dispara a rir...
Louco e agressivo!!

- você que é!! eu não sou agressivo!

A festa só estava começando...

No outro dia, mais cerveja. Mais ele, mais gostoso, mais louco.
Na hora que eu chego:
- Oi agressivo!!
- Pode deixar que hoje eu não vou ser agressivo com você. Hoje eu vou te tratar com carinho.

Era só isso que faltava pra eu ficar de quatro por ele. Literalmente!

Entre olhares, beijos no rosto, mãos na coxa, goles de cerveja e perguntinhas indiscretas a gente acabou se pegando.
Mas o grau de álcool era altíssimo e eu simplesmente não me lembrava de nada!
O meu pescoço todo marcado no outro dia que me fez suspeitar do que tinha acontecido.
A ligação no outro dia me fez ter certeza:
- Carol, sou eu, tudo bem?
-Oi Rei, tudo e você?
-Então... eu estou preocupado com o que aconteceu ontem. Você toma pílula?
(quase morri de susto)
- Ah não, esquenta não. Está tudo sobre controle.
-Tem certeza?
-Tenho, tudo bem.
-Você não quer que eu leve uma pílula do dia seguinte aí pra você?
-Não, tá tudo bem. Pode ficar tranquilo. Só tem uma coisa: você fez um estrago no meu pescoço, seu agressivo!!
-Ah é? E você acha que meu corpo não está cheio de marcas??

Bom.. foi assim que começou a nossa história.
Depois dessa, teve uma outra vez que nos divertimos em um fim de semana super quente. Ele tem a pegada! É o melhor homem que já tive na cama. Com ele as posições mais loucas dão super certo e eu enlouqueço de tesão.
Depois teve uma vez que foi mais romântica. Despedida pras férias.

E agora, no carnaval, a volta! Matamos as saudades das férias.
E mais uma vez, foi perfeito. A cada vez é ainda melhor que a última!
Ele sempre me surpreende.
Isso é que é homem, porrra!!

Enjoei!!

Quando eu tinha 14 anos e estava apaixonadíssima por um menino de 15, ele me escreveu uma carta terminando nosso namoro. Comecei a chorar desesperada pelas ruas do centro na minha mínima cidade natal. Minha mãe ficou revoltada.
Ele disse depois, quando eu louca e mais desesperada ainda fui pedir explicações:

- Ah, Carol! Eu enjoei de você!

O bom é que a sinceridade dele já era descarada né?
Sofri, chorei semanas e acabamos voltando. Mas como eu percebi que ele inha voltado comigo mais por pena, desisti. E acabei o traindo com um outro cara que não valia nada.
Mas isso eu conto um outro dia.

O que eu quero dizer é que agora, quem se enjoa assim sou eu. Sempre!
Foi assim com todos depois do Sr. P. O único por quem não fiz vômito.
Mas isso também eu conto (ou não) em um outro momento.

Quero chegar é no que tá acontecendo hoje.
É isso: me enjoei do carinha do último post, aquele por quem estava apaixonada.
Não acho mais tão azuis os seus olhos. Não acho mais graça nas suas piadas.
Não gosto mais de ouvir a sua voz calma e baixa. Me dá aflição! Fala igual homem, porra!

Ainda não contei isso pra ele. Não consigo ser tão sincera como aquele meu namoradinho...
Mas estou deixando ele descobrir aos poucos.
Pode ser que me dê alguma coisa inexplicável e eu desenjoe, mas acho difícil!

Mas por quê???

Pode ter sido pelo encontro com o Rei no carnaval. Pode ter sido pela fartura de homem (homem de verdade) no carnaval. Pode ser porque ele não tem experiências na cama. Pode ser porque ele tem o pau pequeno...
Acho que é por isso tudo junto.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Sim

Pode parecer ridículo. Até pra eu mesma tem hora que parece. Pode parecer que mais uma vez não vai passar de uma ilusão. Pode parecer que vai durar pouco e eu vou sofrer com saudade. Podem pensar tudo o que quiserem. Não me importa. Eu estou mesmo apaixonada!
Sempre me apaixonei por homens que de certa forma, ainda não haviam me reparado. Sempre gostei daqueles pros quais eu só tinha olhos, embora a recíproca não fosse verdadeira. Sempre que algum cara se aproximava, mostrando conhecer minhas qualidades, observar meus detalhes e o melhor – gostar de todos eles – eu não sentia nada. Claro que o meu ego se estufava. Claro que saber que alguém se interessa por você é ótimo. Mas isso não era o suficiente pra despertar em mim algum interesse pela pessoa. Eu sempre queria mesmo, de verdade, aqueles que não enxergavam e provavelmente não estavam nem um pouco interessados em mim. Na minha essência, nos meus sentimentos, nos meus pensamentos ou em qualquer coisa que significasse o que eu realmente sou. Geralmente eu me sentia atraída apenas por aqueles que, no máximo, estão interessados no que eu tenho por fora. Nada mais.
Nunca imaginei que encontraria um cara bacana e que me fizesse suspirar por sorte. Ou por coincidência. Sempre achei que eu tinha o dom de olhar e escolher minhas paixões. Tipo assim, eu conheço um cara, vejo nele alguma coisa que me balança e a partir daí ele é “o cara da minha vida”, “meu número”, etc.
Mas surpresas nunca me faltaram. E mais uma vez a vida coloca meus julgamentos, minhas certezas e meus desejos à prova. A única coisa que não falhou dessa vez foi a minha intuição. Eu sei que pensei em você antes de chegar lá. Eu sei que o jeito que eu pensei foi diferente. Foi involuntário. Eu senti você de alguma forma que eu não sei explicar. Aquela forma que eu sinto as coisas. A minha forte intuição, que não me abandona.
E agora, eu me sinto a pessoa mais linda do mundo quando você olha pra mim com seus olhos tão verdes e tão sinceros. Eu me sinto a mulher mais cheirosa do mundo quando você segura minhas mãos e me chama de “meu morango”. Eu me sinto a mulher mais sortuda da festa quando você me abraça e dança comigo. Eu me sinto feliz, imensamente feliz. Agora eu não posso dizer o por que, mas o que eu mais quero é estar com você. Já te adoro, já sinto saudades em um dia. Agora eu só quero você!