quarta-feira, 24 de junho de 2009

Quem é Rei nunca perde a majestade

Minha tia me explicou, quando eu comecei a gostar de gatos, que os bichanos quando ficam roçando na gente, é porque querem nos mostrar que nós "somos deles".
E aí você chega, conversa, me olha. E depois pisa no meu pé, sorri pra mim. Passa a mão no meu cabelo, olha o meu decote. Se aproxima, fala no meu ouvido. Faz piadinhas sem-graça que quase me matam de rir.
Mas depois você vai embora... e não me chama!
E o pior é que você sabe que eu iria.
O meu corpo, o meu sorriso sem-graça me denuncia. A minha gargalhada e minhas bochechas vermelhas me denunciam.
Não sei o que acontece, mas perto de você eu me calo. O meu corpo todo suplica por uma atitude, mas eu fico ali, parada, esperando, arrepiada. Não sei o que dizer, o que fazer.
Não sei se vou ou se fico. Não sei se peço, ou se nego às súplicas da minha pele pelas suas mãos.

Sabe?
Eu tenho que me segurar durante os dias que se seguem pra não perder as tardes pensando no seu jeito. Se eu me permitisse, seria evidente a paixão. Seria óbvio eu me envolver com suas cores descombinadas, seus cabelos tão charmosos, sua barba irresistível, seu sorriso de galã.


Ai, tô precisando! Muito!

4 comentários:

Anônimo disse...

miau miau
^^

Anna Oh! disse...

e perceber que esses comportamentos de "gatinhos" estão presentes é mtoooo bom!

Bjus

Jaya Magalhães disse...

O Rei...

Cara, cara, cara!

Uma vez, tive um moço que me fazia assim. Mas era um erro. Erro meu. Um erro bom, acabou sendo. A música do "nós", era Refrão de Bolero, do Engenheiro. Sabe?

"Teus lábios são labirintos que atraem os meus instintos mais sacanas. E o teu olhar sempre distante sempre me engana. E eu entro sempre na tua dança de cigana..."

Lembrei disso, ao te ler.

Beijo, Cá.

Jaya Magalhães disse...

Aiai...

Quero só ler o post depois do show.